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Decisores africanos e diáspora devem “partilhar” para melhorar a vida no continente

Decisores africanos e diáspora devem “partilhar” para melhorar a vida no continente

O conselheiro especial das Nações Unidas para África afirmou que existe um reconhecimento da existência de uma identidade africana a nível global; o responsável está a ajudar a preparar a primeira Cimeira da Diáspora Africana.

Joyce de Pina, da Rádio ONU em Nova Iorque

Parcerias e cooperação entre os decisores africanos e a diáspora em todo o mundo contribuem para melhorar a vida no continente, de acordo com o conselheiro especial das Nações Unidas para África, Cheick Sidi Diarra.

O alto quadro da ONU proferiu as declarações esta quinta-feira, em Nova Iorque, onde está a ajudar a preparar a primeira Cimeira da Diáspora Africana, que se realiza em junho na África do Sul, sob a égide da União Africana.

Identidade Africana

Diarra sublinhou a existência de uma clara “identidade africana a nível global” e afirmou ainda que os descendentes de africanos estão espalhados por todo o mundo devido às migrações forçadas da escravatura, colonialismo e guerra, e mais recentemente, migrações voluntárias no âmbito da globalização”.

Para o conselheiro especial, estas bolsas de africanos espalhados pelo mundo podem ter um papel primordial no crescimento de África, no seu desenvolvimento e autonomia”.

Cimeira

A cimeira, organizada pela União Africana, vai reunir chefes de Estado e de governo e terá como tema principal as diásporas. O encontro pretende criar parcerias entre os legisladores africanos e as comunidades.

A cimeira pretende também chamar a atenção para a necessidade de os decisores a nível global partilharem os assuntos africanos com as comunidades da diáspora e fornecerem aos legisladores informação sobre os desafios e as áreas em que a diáspora pode atuar e ajudar.