OMS adverte que doenças crónicas são ameaça silenciosa à saúde pública
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a crescente prevalência da obesidade é um sinal inequívoco dos problemas que estão para vir; mais atenção tem de ser dada a doenças crónicas como a diabetes ou alta tensão arterial.
Joyce de Pina, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, afirmou que a obesidade, a diabetes e alta tensão arterial são algumas das maiores ameaças à saúde pública.
De acordo com a directora-geral da OMS, Margaret Chan, só a diabetes, por exemplo, afeta quase 350 milhões de pessoas em todo o mundo. As atenções das políticas públicas, até agora, estavam concentradas na prevenção de doenças infecto-contagiosas.
Futuro
No entanto, a responsável adverte, é tempo de alterar a forma como a doença pública é vista. Os problemas crónicos, como a obesidade, deixam antever os problemas do futuro. Para Margaret Chan, é preciso mudar a mentalidade e os planos de ação:
Segundo a directora-geral, apenas dinheiro não compra melhor saúde. Boas políticas que promovem equidade funcionam melhor. Chan disse que o setor público sabe disto há anos. Mas é tentador colocar a culpa na desigualdade social enquanto a força destabilizadora mina a segurança e derruba governos.
A Organização Mundial da Saúde faz da luta pela equidade, justiça social e imparcialidade, e das relações entre as condições sociais e resultados na área da saúde as bandeiras da organização.
Chan falava durante a abertura do encontro anual executivo da OMS em Genebra.