‘Ele vivia a Carta da ONU’, diz sobrinho de Vieira de Mello
No aniversário de sete anos do atentado de Bagdá, que matou 22 funcionários das Nações Unidas, o único sobrinho de Sérgio Vieira de Mello, André Simões, relembra alguns momentos da carreira do ex-chefe da Missão no Iraque.
[caption id="attachment_168492" align="alignleft" width="175" caption="Sérgio Vieira de Mello"]
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
Neste 19 de agosto, a ONU marcou o Dia Internacional do Trabalhador Humanitário. A data homenageia não só funcionários das Nações Unidas, como todos os trabalhadores humanitários em várias partes do mundo.
Também neste dia, faz sete anos do atentado contra a sede da organização em Bagdá, que matou 22 pessoas incluindo o chefe da missão, Sérgio Vieira de Mello.
A Rádio ONU conversou com André Simões, único sobrinho de Vieira de Mello, sobre a importância do trabalho humanitário e o legado do ex-funcionário das Nações Unidas. "Ele vivia a Carta das Nações Unidas. Ele realmente acreditava no trabalho humanitário e sabia as diferenças entre culturas, povos, religiões e como sentar e conversar com todos," contou.
Nesta entrevista, ele também explica o trabalho da Fundação Sérgio Vieira de Mello, que busca a solução de conflitos através do diálogo.
André Simões começou falando sobre o ataque e como recebeu a notícia naquela tarde de 2003 no Rio de Janeiro.