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Ban diz que escravidão permanece um flagelo actual

Ban diz que escravidão permanece um flagelo actual

Ban Ki-moon disse que a lista de novas e velhas formas de escravidão é chocantemente longa, e inclui servidão por dívida, trabalho forçado e infantil, tráfico de pessoas e órgãos, exploração sexual, entre outros; mundo comemora esta quarta-feira o Dia Internacional para a Abolição da Escravatura.

Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova Iorque.*

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que as formas contemporâneas de escradivão permanecem um problema sombrio e não resolvido em todos os continentes.

Numa mensagem por ocasião do Dia Internacional para a Abolição da Escravatura, celebrado nesta quarta-feira, ele pediu maiores esforços no combate à pobreza e outras desigualdades sociais que levam pessoas vulneráveis à servidão.

Minorias e Migrantes

Ban disse que a lista de novas e velhas formas de escravidão é chocantemente longa, e inclui servidão por dívida, trabalho forçado e infantil, tráfico de pessoas e órgãos, exploração sexual, entre outros.

Ele destacou que a maioria dos que sofrem são pobres e pertencem a grupos socialmente excluídos, como minorias e migrantes, e que factores como a pobreza criam problemas estruturais e ciclos de marginalização que são difíceis de quebrar.

De acordo com o Secretário-Geral, a escravidão não pode ser combatida apenas através de leis.

Discriminação de Género

Ele afirmou que é também preciso lutar contra a discriminação de género, a violência contra mulheres e crianças, o analfabetismo e as disparidades sociais e económicas.

Ban Ki-moon lembrou que essas condições levam as pessoas à subjugação, uma vulnerabilidade que a actual crise financeira mundial ameaça aumentar.

*Apresentação: Carlos Araújo, Rádio ONU, Nova Iorque.