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Portugal quer uma ONU adaptada ao século 21

Portugal quer uma ONU adaptada ao século 21

Novo embaixador do país nas Nações Unidas, José Filipe Moraes Cabral, disse que a reforma do sistema das Nações Unidas é uma das prioridades de Portugal para este ano.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York*.

A reforma do sistema das Nações Unidas deve ser uma das prioridades para o novo embaixador de Portugal junto à organização.

José Filipe Moraes Cabral, que assumiu as suas funções em Dezembro, disse à Rádio ONU, em Nova Iorque, que as Nações Unidas devem se adaptar às mudanças ocorridas no mundo.

Resolução

"Essa adequação das Nações Unidas e do seu funcionamento às exigências e desafios do século 21 é quanto a nós uma tarefa urgente porque se não o risco de que surjam outras instâncias, que chamem a si a resolução das questões internacionais, mas que não têm como as Nações Unidas a legitimidade jurídica e política que a ONU tem", afirmou.

Moraes Cabral também falou sobre outras questões de interesse de Portugal para este ano junto à ONU.

Crises

"As questões de desarmamento, da Sida (Aids), das pandemias diversas, a questão da fome, das crises internacionais de diversos tipos, quer as políticas, econômicas e financeiras. Tudo nos interessa, em todas as áreas. Queremos contribuir, ativamente, para que as Nações Unidas sejam um referencial importante no novo sistema de governação mundial que tem que se organizar", disse.

O diplomata português foi empossado, em Nova Iorque, após deixar o cargo de titular da Embaixada de Portugal em Madrid, na Espanha.

Ele também desempenhou as funções de embaixador em Israel de 1999 a 2001.

*Apresentação: Carlos Araújo, da Rádio ONU em Nova York.