Coréia do Norte não avança em direitos humanos (Português para o Brasil)
Segundo relatos, país asiático teria registrado atos de tortura, execuções públicas e trabalho forçado.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.*
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon (foto), criticou o que ele chamou de falta de progresso da Coréia do Norte em responder a preocupações graves sobre os direitos humanos no país.
A afirmação é parte de um relatório enviado por Ban à Assembléia Geral da ONU nesta terça-feira.
Tendências
Segundo ele, o governo norte-coreano não teria reconhecido resoluções adotadas pelo Conselho de Direitos Humanos e pela Assembléia Geral da ONU sobre o tema.
Ex-ministro das Relações Exteriores da Coréia do Sul, antes de se tornar Secretário-Geral, Ban Ki-moon trabalhou com a vizinha Coréia do Norte em várias ocasiões.
O relatório também sugere que o país não teria cooperado ou dado acesso ao relator especial da ONU sobre a situação dos direitos humanos na Coréia do Norte.
Ban Ki-moon afirmou que relatos, que partem do país, revelam tendências de prisões arbitrárias, casos de tortura, condições desumanas para prisioneiros, execuções públicas e trabalho forçado.
Pelo documento, a população não tem direito à liberdade de pensamento, religião, reunião e acesso à informação.
Ban pediu ao governo da Coréia do Norte que proteja os direitos fundamentais e as liberdades e que promova reformas de acordo com os padrões internacionais.
Apresentação*: Eduardo Costa, Rádio ONU em Nova York.