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Cientistas investigam plantas resistentes (Português para África)

Cientistas investigam plantas resistentes (Português para África)

Tecnologia nuclear pode contribuir para diversificação da agricultura.

Yara Costa, da Rádio ONU em Nova York.

A tecnologia nuclear está a ajudar cientistas a revelarem potenciais escondidos nas plantas que vão permitir aos criadores, desenvolver novas variedades de plantações que resistam a factores externos como a seca causada pelas mudanças climáticas.

Especialistas acreditam que as mudanças climáticas, vão afectar não só a aptidão da terra para o cultivo de diferentes culturas, mas também a pecuária, pesca e pasto.

Tecnologia Nuclear

A produtividade das florestas, a incidência de pestes e doenças; a biodiversidade e o ecossistema também devem sofrer alterações.

O director do sector de Técnicas Nucleares em Comida e Agricultura do programa conjunto da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, e da Agência Internacional de Energia Atómica, Aiea, Qu Liang, disse que é importante lembrar a contribuição que a tecnologia nuclear pode dar para o desenvolvimento de tipos de plantações que prosperam num ambiente que sofre as consequências das mudanças climáticas.

A declaração foi feita no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Alimentação que este ano é dedicado às mudanças climáticas e bionergia.

O objectivo é aumentar a segurança alimentar através da produção sustentável de plantações usando estratégias fundamentais, aplicação de técnicas de plantação de investigação científica e transferência de tecnologia.

Impacto económico

O aumento das pressões dos diferentes sectores da economia faz com que casa vez mais pessoas estejam sobre o risco de insegurança alimentar.

Cerca de 862 milhões de pessoas no mundo são subnutridas. A maioria vive em zonas rurais onde a principal fonte de rendimentos vem do sector da agricultura.

De acordo com a FAO, os progressos do objectivo da Cimeira de Alimentação Mundial, de diminuir estes números pela metade, até 2015 estão neste momento estagnados.

O aquecimento global e explosão do biocombustível são uma ameaça de que o número de famintos no mundo pode ser ainda maior nas próxima décadas.