OMS rejeita cigarros eletrônicos como terapia (Português para o Brasil)
Organização Mundial da Saúde diz que não tem provas de que o produto seja eficaz e seguro para quem quer parar de fumar.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, informou que não tem provas suficientes para confirmar a eficácia e segurança dos cigarros eletrônicos.
O produto, usado como substituto do cigarro para quem quer parar de fumar, é anunciado por alguns fabricantes como recomendado pela OMS.
Fabricantes
Mas segundo o diretor-geral assistente do Departamento de Doenças Mentais, Ala Alwan, o cigarro eletrônico não é uma terapia comprovada para substituição de nicotina.
Alwan afirmou que a OMS não tem prova científica sobre a eficácia dos cigarros e que os fabricantes devem remover, imediatamente, de seus websites qualquer menção ao nome da agência.
Os cigarros eletrônicos são feitos de aço inoxidável e têm um compartimento para depósito de nicotina líquida. Ele é aceso através de pilhas recarregáveis e se parece a um cigarro de verdade. O produto não gera fumaça.
Criado na, China em 2004, o cigarro eletrônico é vendido em vários países incluindo Brasil, Canadá, Israel, Grã-Bretanha, Turquia e Líbano.