FAO quer mais proteção para aves marinhas
Agência da ONU pediu compromisso dos governos para reduzir mortes acidentais de pássaros em pescas com várias linhas e anzóis.
Cátia Marinheiro, Rádio ONU em Nova York.*
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, pediu aos governos que firmem mais compromissos para tentar reduzir a morte de aves marinhas, acidentadas em pescaria de alto-mar.
Segundo a FAO, as medidas propostas pela agência de proteção das aves estão dando resultado na Austrália, no Chile e na região da Antártida que conseguiram eliminar todas as mortes.
Impactos
De acordo com a FAO, os pássaros morrem, na maioria das vezes, em pescarias que usam várias linhas com anzóis que acabam por capturar as aves marinhas incidentalmente.
Leia o boletim de Eduardo Costa, da Rádio ONU em Nova York.
"Segundo a FAO, as medidas de proteção, propostas pela agência, ajudaram a reduzir para zero as milhares de mortes registradas antes na Austrália, no Chile e na região da Antártida. Antes das medidas, milhares de aves morriam todos os anos.
Mas segundo a FAO, sem formas de proteção, os impactos na população de aves em risco, como os albatrozes, podem ser ainda maiores.
Uma das preocupações da agência da ONU é com a pesca industrial como a pescaria com arrastão."
Governos de 10 países incluindo Brasil, África do Sul e Estados Unidos estão trabalhando com a FAO para reduzir o impacto da pesca nas aves marinhas.
Apresentação*: Mônica Villela Grayley, Rádio ONU em Nova York.