Centenas de pessoas continuam a fugir da capital da Somália, diz Unicef (Português para a África)
A maior parte dos deslocados procura refúgio nos campos de refugiados de Afgoye, a 30 km da capital
O Unicef afirma que a maior parte dos deslocados procura refúgio nos campos de refugiados de Afgoye, a 30 km da capital, onde vivem cerca de 200 mil somalis.
“Segundo a agência da ONU, as pessoas chegam exaustas, com fome e sede e com sinais de estarem aterrorizadas.
Campos super-lotados
O Unicef afirma que os cerca de 80 campos de deslocados ao longo do corredor de Afgoye estão super-lotados.
Muitos deles carecem de equipamentos básicos como latrinas, serviços de saúde e água potável.
O Unicef anunciou que está a desenvolver parcerias com organizações não-governamentais para promover programas de saneamento básico e treinar pessoas para assegurar o funcionamento dos serviços sanitários.
Segurança
Em Dezembro, a directora-geral do Unicef, Ann Veneman, sugeriu a criação de zonas de segurança para protecção de 1,5 milhão de crianças na Somália.
Segundo o Unicef os menores e seus familiares estão traumatizados pelo conflito iniciado desde a queda do presidente Siad Barre, em 1991”.
De acordo com as Nações Unidas, mais de 1/3 da população de Mogadíscio, capital do país, foi obrigado a deixar suas casas devido a confrontos entre forças governamentais e rebeldes da União dos Tribunais Islâmicos.