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Combate ao HIV nos centros de trabalho beneficiam a todos

Combate ao HIV nos centros de trabalho beneficiam a todos

Um estudo analisando a acção de programas de combate ao HIV/Sida nos locais de trabalho sugere que a iniciativa beneficia não só os empregados, mas também as empresas.

O país, do sul da África, tem uma prevalência de 17% nos casos de HIV. Segundo autoridades de saúde, muitos seropositivos sofrem com estigmas e preconceito.

A decisão de levar acções de combate ao HIV aos locais de trabalho foi tomada pelos empregadores para evitar a disseminação da doença.

A chefe da missão da OIM em Portugal, Mônica Goracci, disse à Rádio ONU, de Lisboa, que a acção já começa a render frutos.

"É um estudo que tenta demonstrar que é melhor desenvolver programas de prevenção e tratamento dentro das empresas, em vez de não ter programa nenhum e ter de contar depois com uma perda de funcionários porque estão de licença ou estão doentes. Portanto, viram que, de fato, tem um grande impacto, através do tratamento, através do apoio e do aconselhamento dos próprios funcionários", disse.

O estudo da OIM revelou que o Sida tem um grande impacto às empresas. Entre os casos analisados, a iniciativa de combate ao HIV no local de trabalho levou a uma economia de quase US$ 500 mil à maior companhia analisada.