Precária situação de segurança na Somália preocupa ONU
Os 15 países-membros do Conselho de Segurança da ONU emitiram um comunicado expressando preocupação sobre a situação na Somália.
Nesta quarta-feira, agências de notícias informaram que a casa do presidente da Somália, Abdulahi Yusuf Ahmed, foi atacada por morteiros, horas após a chegada dele à capital.
Há relatos de que um menino, morador de uma casa perto do ataque, teria morrido no incidente.
Nesta entrevista à Rádio ONU, na terça-feira, o representante especial do Secretário-Geral da ONU à Somália, François Lonsény Fall, disse que a situação da segurança é mais frágil em Mogadíscio.
Lonsény Fall disse que os ataques com morteiros e assassinatos se intensificaram nas últimas semanas.
Ele informou que um contingente de 1,5 mil soldados de Uganda, enquadrados na Missão de Paz da União Africana, chegaram à capital.
A violência na Somália começou em 1991 após o presidente Muhammad Siad Barre ter saído do governo.
Muitos somalis fugiram do país por causa dos choques.
Nesta quarta-feira, o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, Acnur, afirmou que somalis, que se refugiaram na África do Sul, estariam sendo vítimas de ataques de xenofobia.
E em Nova York, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, nomeou o norueguês,
Jan Egeland, para conselheiro especial com status de subsecretário-geral.
Ban Ki-moon disse que Egeland dará uma grande contribuição em assuntos sobre prevenção e resolução de conflitos.
Egeland foi chefe do Escritório da ONU para Assistência Humanitária durante o mandato do ex-secretário-geral Kofi Annan.
O norueguês coordenará uma equipa de especialistas que poderá intervir para apoiar enviados das Nações Unidas em processos de paz.