Perspectiva Global Reportagens Humanas

RD Congo vai às urnas

RD Congo vai às urnas

A República Democrática do Congo celebrou a 2a. volta das eleições presidenciais. Na disputa, o actual Presidente, Joseph Kabila, e um dos vice-presidentes Jean-Pierre Bemba.

Apesar de alguns actos de violência esporádicos, os representantes da ONU continuam optimistas quanto ao processo.

Helder Barros, assistente do representante especial adjunto do Secretário-Geral das Nações Unidas, caracterizou para a Rádio ONU o ambiente nas vésperas das eleições de domingo 29 de Outubro:

“Há dois aspectos a considerar: o ambiente em Kinshaza, a capital, e o nas províncias. O ambiente nas províncias tem sido marcado por alguns actos de violência. Por exemplo, tem havido, (de um lado e de outro) pedradas a seguidores e simpatizantes de candidatos do lado oposto; destruição de efígies ou símbolos dos candidatos (...); e houve, na região de Lubumbashi, a destruição de uma antena de televisão pertencente ao candidato Jean Pierre Bemba”.

“Mas em Kinshaza tem havido, até agora, alguma contenção. Não se têm registado actos de violência, talvez porque na sequência dos acontecimentos de 20 a 22 de Agosto, a Monuc, em colaboração com outros parceiros da comunidade internacional, tenha tomado algumas iniciativas, que têm estado a dar frutos, nomeadamente, melhor diálogo entre responsáveis das campanhas dos dois lados – me refiro aos candidatos às eleições presidenciais; tem havido reuniões a nível militar, e patrulhamento da cidade de Kinshaza”.

Esse Patrulhamento é feito pelas Forças da ONU?

“O Patrulhamento é misto. Portanto, são forças da Monuc, da Polícia Nacional Congolesa – a quem cabe a segurança das eleições -, têm participado elementos da polícia da União Europeia, e tem havido patrulhas por parte da União Europeia, Eufor, num esforço conjunto no sentido de aumentar a segurança.