Europeus e africanos selam acordo para combater imigração clandestina

Os 57 países da Europa e da África reunidos numa cimeira sobre migração e desenvolvimento em Rabat, Marrocos, selaram um acordo para tentar combater a imigração clandestina.

O documento refere também que na Conferência de Rabat foi instituída uma parceria com a qual se pretende gerir da melhor maneira e com espírito de responsabilidade os fluxos migratórios entre países de origem, trânsito e destino da imigração ilegal.

Os participantes destacaram finalmente a importância de valorizar o potencial da imigração legal.

Em entrevista desde Lisboa, o presidente da associação Solidariedade Imigrante, Timóteo Macedo, defendeu a legalização dos imigrantes clandestinos que já se encontram nos países europeus.

Para este líder associativo, a Europa só tem a ganhar com essa medida.

“Se estiverem regularizadas as pessoas que cá estão, ela tem a ganhar em todos os aspectos. Tem a ganhar no plano económico, social, segurança e outros. Deve haver medidas de regularização permanente. Efectivamente, é desenvolvendo esses países que se pode estancar os fluxos migratórios. Ao regularizar esses imigrantes, a Europa estará a contribuir de forma directa ou indirecta para que estes imigrantes, agora regularizados, possam graças as suas remessas e seu espírito empreendor empreender nos seus países de origem”, referiu Macedo.