Iniciativa é gerenciada pelo Programa Mundial de Alimentação, PMA, no país; recursos serão usados para fornecer serviços aéreos à comunidade humanitária e viagens a locais de difícil acesso em Darfur e regiões central e leste do Sudão.

Laura Gelbert Delgado, da ONU News em Nova Iorque.*

O Programa Mundial de Alimentação, PMA, recebeu na segunda-feira uma contribuição de US$ 1 milhão do Japão ao Serviço Aéreo Humanitário das Nações Unidas no Sudão.

O PMA usará os recursos doados para continuar a fornecer serviços aéreos seguros e confiáveis à comunidade humanitária e para permitir viagens a locais remotos e de difícil acesso em Darfur e nas regiões central e leste do Sudão.

Serviço vital

Para o embaixador japonês Hideki Ito, o Serviço Aéreo Humanitário da ONU é “vital” tanto para as pessoas que precisam como para a comunidade humanitária.

O Japão é um importante doador da iniciativa no Sudão e contribuiu com um total de US$ 10,7 milhões nos últimos cinco anos.

Os recursos permitiram que o PMA fornecesse ajuda muito necessária a populações em situação de insegurança alimentar no país e possibilitou que o serviço aéreo continuasse a atender a comunidade humanitária no Sudão.

Áreas inacessíveis

Em 2016, o serviço operou um total de 4.280 horas de voo, a fornecer seu serviço fundamental a mais de 22 mil passageiros de 78 organizações, incluindo equipas da ONU e de ONGs, representantes de governo, doadores e diplomatas.

Os aviões também transportaram 120 toneladas de carga e realizaram 13 evacuações médicas.

Criado no Sudão em 2004, o Serviço Aéreo Humanitário das Nações Unidas é administrado por um comité composto por representantes de agências da ONU, ONGs e doadores, mas é gerenciado diretamente pelo PMA no país.

Atualmente, a iniciativa tem uma frota que realiza serviços como transporte aéreo de Cartum às três capitais estaduais de Darfur e viagens humanitárias a locais inacessíveis por terra, seja por questões de insegurança ou condições ruins das estradas.

*Apresentação: Leda Letra.

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