Ataque matou 40 membros das forças de segurança na área central do Kasai onde atua a milícia Kamuina Nsapu; Nações Unidas integram as quatro organizações que querem  prestação de contas dos responsáveis.

Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.

Entidades internacionais pedem uma investigação credível para explicar as violações de direitos humanos após a decapitação de 40 polícias numa emboscada na República Democrática do Congo, RD Congo.

As Nações Unidas, a União Africana, a União Europeia e a Organização Internacional da Francofonia deploram as mortes ocorridas na área central de Kasai.

Vítimas 

Com o inquérito, as organizações pretendem que seja garantia a prestação de contas dos autores.  Os ataques ocorridos na quinta e sexta-feira são considerados os mais mortíferos contra as forças de segurança desde que iniciou a insurgência da milícia Kamuina Nsapu no ano passado.

O grupo de organizações saúda as medidas anunciadas pelo governo e declara que aguarda o seu seguimento na nota que deplora todos os outros atos de violência e abusos.

Estima-se que 400 pessoas morreram devido às  ações do grupo. A violência começou após a morte do seu líder em agosto.

Contenção

O comunicado sublinha que a resposta urgente dos líderes congoleses aos incidentes inclui a “contenção das forças de defesa e segurança” nas ações para restaurar a ordem na área do Kasai.

As organizações encorajam ainda a continuação do diálogo entre o governo e a milícia Kamuina Nsapu para a busca de uma solução pacífica para a situação.

O outro apelo às partes é que apliquem o acordo político de dezembro, que prevê a nomeação de um primeiro-ministro da oposição.

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