ONU e UE querem conter retorno da pirataria na costa da Somália
Chefes de agência da ONU e da Força do bloco europeu no oceano Índico encontraram-se em Londres; navios europeus devem continuar a combater na área até o fim de 2018.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
A Organização Marítima Internacional, OMI, e a Força Naval da União Europeia no Oceano Índico querem que a marinha mercante mantenha as medidas de proteção contra possíveis ataques de piratas na costa somali.
As operações no Golfo de Áden e a oeste do Oceano Índico “devem aplicar as diretrizes da agência das Nações Unidas e Melhores Práticas de Gestão,” destacaram os chefes das duas entidades.
Operação Atalanta
O secretário-geral da OMI, Kitack Lim saudou o alargamento do mandato da Operação Atalanta, que deve continuar a combater a pirataria na área até o fim de 2018. A Força Naval também contribui para a segurança marítima de navios que transportam auxílio humanitário na área desde 2008.
Em Londres, Lim manteve um encontro com o comandante da operação, Rob Magowan. Ambos concordaram que deve ser garantida a libertação dos marinheiros que ainda estão em cativeiro na Somália.
Os dois representantes concluíram que as forças “ainda são muito necessárias a oeste do Oceano Índico para ajudar a evitar um eventual ressurgimento da pirataria.”
Navios Iranianos
De acordo com as Nações Unidas, houve indicações de um reemergir de pirataria em 2015 após a captura de alguns navios iranianos na zona centro-sul da Somália.
Os assaltos ocorreram nas águas do país mas “a forma de operação e o pretexto dos responsáveis “são parecidos com os que foram usados por piratas somalis e confirmam que a pirataria não é necessariamente um capítulo encerrado na história” da região africana.
*Apresentação: Michelle Alves de Lima.
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