Um dia eu serei...


Kaltouma, 11 anos, do Chade, quer ser agricultora. “Meu pai foi assassinado quando nosso acampamento foi atacado. Ele estava tentando reunir nossos pertences, mas foi pego pelo Boko Haram. Um dia, quero ser agricultora para poder alimentar minha família".

Martha, 14 anos, refugiada nigeriana no Chade, quer se tornar policial. “Serei uma policial para pegar criminosos como o Boko Haram. Vou usar uma arma se for preciso. ”

Chandi, 9 anos, da República Democrática do Congo, quer ser artesã. “Gostaria de aprender a fazer cestos porque isso vai me ajudar, a meus futuros filhos, meus irmãos e irmãs mais novos.

Zuha, do Iraque, de 10 anos, quer ser artista. “Eu faço arte quase todos os dias no acampamento. Gosto muito de desenhar flores e casas. Mas quando for artista, não vou vender minhas pinturas. Vou apenas pendurá-las na minha casa.

Malak, 12 anos, do Iraque, quer ser marinheira. “Nunca vi o mar e não sei nadar, mas parece tão tranquilo nas fotos. Gosto de me imaginar sentada num barco no meio do nada, rodeada de azul. ”

Aseema, 16 anos, do Nepal, quer se tornar agricultora de hortaliças. “Minha favorita é a couve-flor. É preciso muita habilidade para cultivar uma boa couve-flor. E essa é uma habilidade que eu ainda não tenho, mas espero aprender no futuro".

Fatime, do Chade, 10 anos, quer ser vendedora de joias. “Minha família tinha uma vida boa antes de fugirmos. Meu pai vendia camelos para os ricos. Agora estamos vivos, graças a Deus, mas perdemos tudo, nossos camelos, nossas joias, tudo."

Poola, 18 anos, do Nepal, quer ser comissária de bordo. “Não pretendo me casar antes dos 22 anos, ou até mais tarde, porque primeiro preciso praticar por algum tempo. Eu nunca viajei para lugar nenhum antes, mas acho que seria uma aeromoça muito boa".

Lorand, de 13 anos, refugiada síria no Iraque, quer ser uma dançarina de break. “As pessoas me dizem que breakdance é só para meninos, mas não faz sentido, pois sou muito melhor nisso do que qualquer um deles."