Agência da ONU anunciou contratos para comprar até 40 milhões de doses da vacina; OMS também deve adquirir 100 milhões de doses da imunização desenvolvida pela AstraZeneca e Universidade de Oxford, que ainda está em fase de aprovação; objetivo é imunizar 2 bilhões de pessoas até final do ano.
Até o momento, mais de 39 milhões de doses foram administradas em pelo menos 49 países de alta renda; já na Guiné-Conacri, uma nação de baixa renda, apenas 25 doses foram distribuídas, diz chefe da agência, Tedros Ghebreyesus.
Cientistas de 12 países atuarão com profissionais chineses na cidade de Wuhan, onde o vírus for detectado em dezembro de 2019; OMS está cooperando com laboratórios na Índia e na China para aprovar mais vacinas; nova variante foi notificada pelo Japão.
Chefe da agência disse que novas variantes, que se espalham mais velozmente, agravam situação; painel de especialistas recomendou duas doses da vacina, com intervalo de 21 a 28 dias, mas pediu flexibilidade para nações decidirem por si próprias.
Fundo das Nações Unidas para a Infância revela que quantidade é mais que o dobro da média de imunização contra outras doenças já transportada pela agência todos os meses; serão atendidos 92 países de rendas baixa e média.
Apelo recorde deve financiar programas em 149 países e territórios no próximo ano; Síria e Venezuela seguem entre algumas das maiores crises humanitárias; Unicef citou Moçambique, onde mais de 425 mil pessoas estão deslocadas pela violência em Cabo Delgado.
Em alguns países, níveis de cobertura de vacinas foram reduzidos à metade com a suspensão dos serviços por causa da Covid-19; campanhas contra a poliomielite e o sarampo são algumas das mais afetadas; Unicef e OMS fazem chamado urgente para salvar milhões de vidas.
Organização Pan-Americana da Saúde alerta sobre perigo de novos surtos de sarampo, catapora, rubéola, difteria e outras doenças por falta da vacina; médico brasileiro e vice-diretor-geral da Opas afirma que crianças estão sob risco.
Também foi garantido o fornecimento de 120 milhões de testes para uso em países de baixa e média rendas; diretor-geral da agência desejou “recuperação completa e rápida" ao presidente e primeira-dama dos Estados Unidos após ambos contraírem o coronavírus.