Fundo das Nações Unidas para a Infância revela que quantidade é mais que o dobro da média de imunização contra outras doenças já transportada pela agência todos os meses; serão atendidos 92 países de rendas baixa e média.
Apelo recorde deve financiar programas em 149 países e territórios no próximo ano; Síria e Venezuela seguem entre algumas das maiores crises humanitárias; Unicef citou Moçambique, onde mais de 425 mil pessoas estão deslocadas pela violência em Cabo Delgado.
Em alguns países, níveis de cobertura de vacinas foram reduzidos à metade com a suspensão dos serviços por causa da Covid-19; campanhas contra a poliomielite e o sarampo são algumas das mais afetadas; Unicef e OMS fazem chamado urgente para salvar milhões de vidas.
Organização Pan-Americana da Saúde alerta sobre perigo de novos surtos de sarampo, catapora, rubéola, difteria e outras doenças por falta da vacina; médico brasileiro e vice-diretor-geral da Opas afirma que crianças estão sob risco.
Também foi garantido o fornecimento de 120 milhões de testes para uso em países de baixa e média rendas; diretor-geral da agência desejou “recuperação completa e rápida" ao presidente e primeira-dama dos Estados Unidos após ambos contraírem o coronavírus.
Pelo menos 64 economias mais desenvolvidas aderiram à aliança Covax; meta é entregar 2 bilhões de doses em todo o mundo até 2021; expetativa é que mais 38 países de alta renda se juntem à rede nos próximos dias.
Em entrevista a jornalistas, diretor-geral da agência voltou a pedir participação de todos em “plataforma global” para garantir acesso universal à imunização; 172 nações já demonstraram interesse em aderir à iniciativa Covax para acelerar a vacina contra a Covid-19; curso online da OMS para jornalistas sobre a pandemia está em português.
Diretor-geral da agência revela haver demanda excessiva e competição para fornecimento de futura vacina; agência realça urgência de US$ 31,3 bilhões para aliança internacional que quer garantir uma vacina da Covid-19 para todos.
OMS alerta que mundo está próximo de registrar 750 mortes devido ao coronavírus; agência reconhece mérito de profissionais de saúde do Brasil; especialista destaca que ações devem ser acompanhadas por atos, recursos e conhecimento no país.