De acordo com OMS, novos surtos são resultado direto de lacunas na cobertura vacinal; até agora em 2019, casos relatados de sarampo atingiram os números mais altos observados em todo o mundo desde 2006.
Este ano, pelo menos 1.981 pessoas morreram no país devido a doença; região devastada pelo conflito armado, que agora é também o centro do segundo surto de ebola mais letal já registrado.
Ensaios clínicos mostram que imunização previne cerca de quatro em cada dez casos de malária em crianças; vacina tem sido desenvolvida nos últimos 30 anos; OMS vai analisar resultados para definir recomendações.
Representante da Organização Mundial de Saúde disse que iniciativa quer evitar “uma segunda catástrofe”; autoridades atualizaram número de mortes para 518; acompanhe aqui a cobertura especial da ONU News.
Até agora foram angariados apenas US$ 49,1 milhões; 301 funcionários nacionais e internacionais da ONU trabalharão no país; OMS já entregou 50 toneladas de medicamentos e de material médico.
Último caso registrado na área foi em 1991; Organização Pan-Americana da Saúde alerta que se a doença não for erradicada em 10 anos no mundo, 200 mil novos casos podem ocorrer anualmente.
Carregamento inclui vacinas contra sarampo, rubéola e poliomielite; foram doadas 2,75 milhões de doses de vitamina A, seringas e caixas de primeiros socorros; recursos pretendem reforçar vacinação no país que vive conflito prolongado.
Campanha de vacinação começou no sábado e deve chegar a 500 mil pessoas; país enfrenta um dos maiores surtos recentes do vírus no mundo; desde abril de 2017, foram registrados mais de 1 milhão de casos suspeitos e 2,316 mortes.
Foco são populações em alto risco; mais de 7,5 mil doses de vacinas enviadas ao país, que já teve 26 mortes pelo vírus desde 18 de maio; campanha tem o apoio da OMS.