Acordo de cessar-fogo assinado em novembro previa saída de forças israelenses até domingo; pelo menos 22 libaneses que retornavam para suas casas foram mortos e outros 124 feridos no fim de semana; representantes da ONU pedem novo compromisso urgente de ambos os lados.
Secretário-geral discursou na base da Força Interina das Nações Unidas, Unifil, reconhecendo papel das tropas na restauração da estabilidade; segundo ele, nação árabe precisa aproveitar janela de oportunidade para criar segurança e paz duradouras.
Missão de paz da ONU reforçou pedido pela retirada das Forças de Defesa de Israel do sul do país árabe; processo envolve ainda recrutamento e redistribuição de tropas das Forças Armadas Libanesas.
Confrontos violentos acontecem em cidades e vilas muito próximas da operação de paz; com mais de 200 crianças mortas em dois meses, Unicef aponta novo padrão na forma de lidar com perdas infantis; Unesco coloca dezenas de sítios culturais libaneses sob proteção reforçada.
Unifil é afetada por mensagens falsas sobre seu mandato e enfrenta dificuldades para ampliar uso de tecnologias de patrulhamento; em entrevista, Jean-Pierre Lacroix esclarece papel da missão e ressalta preocupação com ataques que ja deixaram oito soldados de paz feridos.
Jornal da ONU, com Ana Paula Loureiro:
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Instalações da Unifil sofreram danos causados por projéteis e foguetes de origem desconhecida; a força de pacificação apelou por uma solução política e diplomática e disse que que permanece no local pronta para apoiar esta via de resolução.
Governo diz que dentre os mortos estão quatro crianças; alto comissário da ONU pede fim imediato dos confrontos e destaca prioridade máxima na proteção dos civis.
Forças de paz da organização ajudam a levar água a centros hospitalares; Unicef se desloca a áreas com alto risco de cólera para socorrer crianças; em uma semana, mais de 20,8 mil pessoas tiveram que fugir de suas casas por causa da violência.
Missão de paz da ONU emitiu nota dizendo que Israel e todas as partes em conflito devem respeitar a inviolabilidade das instalações da ONU; ato foi considerado “violação flagrante” do direito internacional e da resolução 1701 do Conselho de Segurança.
