Pierre Nkurunziza sofreu uma parada cardíaca na terça-feira; secretário-geral destaca que Nações Unidas estão dispostas a apoiar governo e povo do país africano; líder burundês se preparava para deixar o poder em agosto após 15 anos no posto.
Chefe dos direitos humanos disse que violência envolve membros das forças de segurança, milícia pró-governo e homens armados; meninos foram presos por riscar fotos do presidente; morte de tutsis levanta receios de escalada de violência étnica.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Al-Hussein, disse esta quarta-feira que há um “clima de medo” no Burundi por causa de ataques, restrições, abusos e violações das liberdades fundamentais.
Secretário-geral chegou esta segunda-feira ao Burundi; Ban Ki-moon passará também pela República Democrática do Congo e pelo Sudão do Sul, para encontros com integrantes dos governos e com deslocados internos.
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
O secretário-geral das Nações Unidas chegou esta segunda-feira ao Burundi, primeiro ponto de paragem de sua visita por três países africanos. Ban Ki-moon deve encontrar-se com o presidente Pierre Nkurunziza e discutir a tensão política que assola o país desde abril do ano passado.
Angola integra delegação do órgão que este sábado discute a segurança no país na sede da União Africana; grupo inclui diplomatas dos Estados Unidos e da França e encontrou-se com o presidente burundês nas vésperas da reunião.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O embaixador de Angola junto às Nações Unidas disse à Rádio ONU que o líder do Burundi "não pensa que, neste momento, o envio de uma força africana seja uma melhor solução" para o fim da violência.
Uma delegação do Conselho de Segurança encontrou-se esta sexta-feira com o presidente do Burundi, Pierre Nkurunziza. No encontro esteve o embaixador de Angola junto às Nações Unidas.
Em declarações à Rádio ONU, de Bujumbura, Ismael Martins declarou que o país africano continua a não aceitar a proposta de envio de uma força africana ao seu território.
As autoridades burundesas defendem, entretanto, um reforço do diálogo para que através dele seja reduzida a tensão atual.
Representantes do órgão vão se reunir também outras autoridades do governo e da sociedade civil; grupo avalia situação no país.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
Uma delegação do Conselho de Segurança está no Burundi e vai se reunir esta sexta-feira com o presidente Pierre Nkurunziza, com o ministro das Relações Exteriores e com o presidente da Assembleia Nacional.
O grupo faz parte dos esforços para pôr um fim à crise política no país que já matou centenas de pessoas desde abril do ano passado.
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