Especialista disse à Assembleia Geral que país não é seguro e não recomenda o retorno de refugiados; brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro afirma que organizações terroristas não estão mais respeitando o cessar-fogo; mais de 40 mil crianças estão em campos de refugiados
Guerra no país completou oito anos; Comissão de Inquérito Internacional pediu proteção para as crianças que vivem no campo de Al Hol; nos últimos meses, morte de pelo menos 390 crianças podiam ter sido evitadas.
O presidente da Comissão de Inquérito sobre a Síria reuniu-se com o Conselho de Segurança nesta sexta-feira para discutir a situação do país.
Após o encontro, em Nova York, Paulo Sérgio Pinheiro foi entrevistado pela Rádio ONU. Ele explicou que o uso de armas químicas no conflito e o envio de armas convencionais à Síria foram dois dos tópicos abordados na reunião.
Para o presidente da Comissão, uma solução negociada é a única possível para o fim dos confrontos.
Acompanhe a entrevista com Leda Letra.
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O chefe da Comissão de Inquérito das Nações Unidas sobre a Síria falou à Rádio ONU a respeito do último relatório do grupo, que apura a violência política no país.
A Comissão baseou-se em relatos de refugiados sírios e testemunhas dos combates para dizer que há indícios de que armas químicas estariam sendo usadas na nação árabe. Mas de acordo com o especialista, não se sabe “quem estaria usando ou que tipo de armas teriam sido empregadas.”