Conflito fez subir número de deslocados e dificuldades humanitárias; restrições de acesso na região persistem e prejudicam assistência; incidente recente causou mortes e ferimentos, destacando perigos enfrentados por quase 2 milhões de deslocados.
Jornal da ONU, com Felipe de Carvalho:
*Em reunião na Ásia, Guterres pede reformas para evitar fragmentação global
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*Dia Internacional do Ar Limpo para o Céu Azul promove proteção do bem comum
*Ministros apontam medicina tradicional como “recurso valioso” para humanidade
Secretário-geral felicitou líderes do sudeste da região por papel na prevenção de conflitos, mas pediu ação unificada para responder à crise em Mianmar; líder das Nações Unidas defende mudanças no sistema financeiro e mais representatividade nos fóruns internacionais.
Organização alerta para conexão entre discurso de ódio e genocídio; secretário-geral, António Guterres, diz que grupos vulneráveis são principais alvos; ele enfatizou proliferação rápida via redes sociais; conselheira especial da ONU para a Prevenção do Genocídio, Alice Nderitu, lembra casos de perseguição e violência.
País arrasado por ciclone Mocha se aproxima de temporada de monções; aumento de financiamento é essencial para realizar ações humanitárias e alcançar todos os impactados pela tragédia; doenças transmitidas pela água geram preocupação.
Especialista em direitos humanos*, Tom Andrews, fala de uso do equipamento em atrocidades contra civis birmaneses; nações asiáticas são citadas como ponto de origem do material bélico usado em “atos de brutalidade” atribuídos à junta militar.
Em Mianmar, Nações Unidas pedem fundos para uma resposta robusta aos efeitos da tempestade e das inundações; ação humanitária começa nesta quarta-feira; mais de 5,4 milhões de pessoas podem estar na rota do ciclone em todo o país.
Ventos de até 210km/h devem atingir estados onde 6 milhões de pessoas já passam por necessidades humanitárias; campos de refugiados em Bangladesh também serão impactados; esforços de preparação e prontidão estão em curso, mas financiamento é insuficiente.
Noeleen Heyzer falou à ONU News à véspera do aniversário de dois anos do golpe militar que colocou na prisão o presidente birmanês e a conselheira de Estado e Prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi.
Alto comissário de Direitos Humanos da ONU, Volker Türk, afirma que o país asiático regrediu na área; pelo menos 2.890 pessoas morreram e 1,2 milhão se tornaram deslocadas internas.
