Estudo de agências da ONU pede mais proteção para pessoas que escapam do problema; taxas subiram mais de 456% entre 2018 e 2019; Mais de 800 mil pessoas de El Salvador, Guatemala e Honduras procuram proteção dentro e fora dos seus países.
Alerta do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos mostra novos movimentos no Caribe nas próximas horas; Organização Internacional para Migrações, OIM, conta que está atuando com outras agências da ONU para socorrer sobreviventes em Honduras, El Salvador, Guatemala e Belize.
Pelo menos 50 pessoas morreram em deslizamentos de terra na Guatemala e dezenas de milhares estão desabrigadas na região; após perder força, Eta ameaça enchentes em partes de Honduras, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, El Salvador e Guatemala.
Agência da ONU para Refugiados, Acnur, diz que restrições impostas por Covid-19 estão arriscando vidas e exacerbando dificuldades; mais de 720 mil pessoas fugiram de suas casas em 2019 por causa da violência.
Estudo sobre iniciativas no México e na América Central revela que aumentou consciência sobre a questão; atividades adaptadas a diversas realidades chegaram a mais de 36 mil jovens.
De acordo com agência da ONU, menores carecem de proteção, cuidados de saúde, nutrição, água potável e saneamento; pessoas viajando com caravanas, principalmente crianças, enfrentam riscos de exploração, violência e abuso.
Maioria do grupo de mais de 7 mil pessoas vem das Honduras; agência defende acesso de indivíduos fugindo de perseguição e violência ao território e procedimentos para determinar seu estatuto de refugiado.
Agência receia sobrecarga da capacidade regional de acolhimento; movimento iniciou com hondurenhos há uma semana; cerca de 3 mil migrantes disseram que fogem da violência e da pobreza.
Acnur cita violência e perseguições como motivos da fuga, especialmente em El Salvador, Guatemala e Honduras; maioria pede proteção em Belize, México e Estados Unidos; agência pede apoio da comunidade internacional; foram mais de 294 mil solicitantes de refúgio registrados em 2017.
Pesquisa trata ainda do impacto sobre famílias deixadas em El Salvador, Guatemala e Honduras; diversas agência da ONU participaram da produção do documento; estudo encontrou relação entre secas prolongadas e o aumento da migração irregular destes países para os Estados Unidos.