Neste primeiro Dia Mundial das Geleiras, a ONU News entrevistou o professor Jefferson Simões; ele liderou uma expedição científica, de 70 dias, que contornou o continente; o especialista vê risco de subida de até 7 metros do nível do mar em caso de ruptura do gelo ártico.
Redução foi observada no Ártico e na Antártida; especialistas apontam que último mês foi o sétimo mais quente globalmente e o terceiro com temperaturas mais altas na Europa; levantamento de mais dados é necessário para concluir se degelo deve continuar.
Perda de mais de 6% do volume de gelo foi confirmada pela Comissão Criosférica da Academia Suíça de Ciências; Organização Meteorológica Mundial ressalta ano calamitoso para as geleiras alpinas.
Evento, em Nairóbi, sede do Pnuma, tratará de mudança climática, perdas da natureza e biodiversidade, químicos poluição e lixo; serão debatidos temas como incêndios florestais, secas e derretimento de geleiras, assim como temperaturas extremas, entre outros.
Organização Meteorológica Mundial explica que Ártico tem temperaturas excepcionalmente quentes e com isso, extensão do gelo para esta época é a menor em 38 anos.
Leda Letra, da ONU News em Nova Iorque.
As altas temperaturas globais continuam, inclusive na região do Ártico, que passa por um aquecimento excepcional para esta época do ano. Nesta sexta-feira, a Organização Meteorológica Mundial, OMM, explicou que a extensão de gelo no Ártico em janeiro foi a mais baixa registrada para o período.
