Encontro foi convocado pelo secretário-geral e primeiros-ministros do Canadá e da Jamaica; grupos de trabalho fizeram série de sugestões para países de baixa-renda, como alargamento dos prazos para pagamento de dívidas e redução dos custos de remessas.
Evento será o primeiro desde a adoção da Agenda de Ação de Adis Abeba em 2015; mundo precisa de investimentos anuais de US$5 a US$7 trilhões para alcançar as metas da Agenda 2030.
Programa Mundial de Alimentos diz que as chamadas doações não vinculadas ou flexíveis permitem responder a crises súbitas e esquecidas; valores para uso em várias crises cresceram no ano passado, mas continuam longe das metas estabelecidas.
Programa Mundial de Alimentos disse que 73% do seu orçamento para o país asiático ainda não está financiado; uma em cada cinco crianças tem problemas de crescimento devido à subnutrição crónica.
Pagamento de verbas para 2018 deverá atingir apenas 55% dos US$ 8,2 bilhões necessários; relatório destaca gravidade das situações no Burundi, na República Democrática do Congo, no Afeganistão, no Sudão do Sul, na Síria e na Somália.
Secretário-geral da ONU lançou esta segunda-feira a Estratégia para Apoiar o Financiamento da Agenda 2030; empresário Bill Gates e diretora-executiva do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, participaram do evento.
Valor foi prometido por doadores internacionais em Genebra; secretário-geral considera que ainda é preciso melhorar acesso às vítimas; três quartos dos iemenitas precisam de ajuda humanitária e de proteção.
Subsecretário-geral para Assuntos Humanitários explica que um recorde de 22,2 milhões de pessoas precisam de assistência no país; manter todos os portos abertos é outra demanda, essencial para a entrada de alimentos, combustível e medicamentos.
Estudo do Programa da ONU Meio Meio, Pnuma, mostra medidas para mobilizar capital em prol do desenvolvimento sustentável; relatório cita ação do Banco Central do Brasil.
Laura Gelbert Delgado, da ONU News em Nova Iorque.