Estados Unidos anunciaram congelamento de bens da promotora-chefe e de um de seus principais ajudantes; ONU avalia possíveis implicações das medidas para implementação do Acordo de Relacionamento entre o país e a organização.
Forças dos Estados Unidos, do movimento islâmico e militares afegãos são alvos do inquérito; EUA não é membro do Estatuto de Roma, que criou a Corte, com sede em Haia, na Holanda.
Promotora Fatou Bensouda apresentou relatório sobre o país ao Conselho de Segurança; desde início de abril, mais de 100 civis foram mortos, 300 ficaram feridos e 120 mil obrigados a fugir de suas casas.
Promotora disse que prosseguem investigações de “natureza confidencial” em todo o país; instituição recebe provas de crimes graves contra migrantes que incluem assassinatos, violência sexual, tortura e escravidão.
Pedido da promotora-chefe aos envolvidos é que “se abstenham de agravar ainda mais a situação”; Fatou Bensouda destaca que atos cometidos como parte da situação na Palestina podem estar sujeitos a escrutínio do seu escritório.
Zeid Al Hussein respondeu às acusações e insultos feitos por Rodrigo Duterte a duas relatoras da área de direitos humanos; alto comissário diz que Conselho de Direitos Humanos tem que responder ao pronunciamento do mandatário.
Procuradora-chefe do Tribunal Penal Internacional disse ao Conselho de Segurança que casos podem cair sob a jurisdição da corte; para Fatou Bensouda, situação de segurança na Líbia permanece “grande preocupação”.
Laura Gelbert Delgado, da ONU News em Nova Iorque.