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Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital

Moçambique deve pesquisar “casos recentes de mutilação genital feminina”

Apelo é de ONG parceira da ONU mulheres e Unicef que cita casos em comunidades de migrantes; coordenadora da Wlsa-Moçambique aponta fala de incapacidade de atuar sobre a realidade social e cultural.

Agências das Nações Unidas defendem que criar um mundo melhor e mais saudável para todos passa por abolir práticas como a mutilação genital feminina ainda nesta geração.

A prática merece um estudo aprofundado para melhor precaução em Moçambique, segundo uma entidade parceira da ONU mulheres e do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, na área dos direitos femininos.

Entrevista: Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina

A data é marcada nesta segunda-feira , 6 de fevereiro. No mundo, mais de 200 milhões de meninas e mulheres sofreram a prática, ainda comum em 30 países.

A ONU News entrevistou o assessor sênio do Fundo de População das Nações Unidas, Unfpa. Elizeu Chaves lembra que apesar de crenças culturais ou religiosas, a mutilação genital feminina não traz nenhum benefício para a saúde, além de violar os direitos humanos.

Entrevista: Catarina Furtado

Neste 6 de fevereiro, as Nações Unidas marcam o Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina.

Sobre o assunto, a Rádio ONU entrevistou a apresentadora portuguesa e embaixadora do Fundo de População das Nações Unidas, Unfpa. Catarina Furtado já visitou comunidades onde a prática ocorre e lembrou uma conversa que teve com uma mulher na Guiné-Bissau: “Era uma senhora bastante velha, mas que fazia com aquela mesma faca, uma faca velhíssima, oxidada, e era aquela faca que tinha feito o corte em tantas meninas e em tantas mulheres.”