Novo relatório afirma que maiores perdas são com dietas infantis e maternas; no país de língua portuguesa, Timor-Leste, antes da pandemia, 57% das crianças já apresentavam dificuldades de crescimento.
Em comunicado, agência da ONU informou que 10,4 milhões de crianças estão em risco em países e regiões como República Democrática do Congo, nordeste da Nigéria, região central do Sahel, Sudão do Sul e Iêmen, todos atravessam crises humanitárias.
Região tem graves problemas com taxas de baixo crescimento e de sobrepeso em crianças; pandemia piorou insegurança alimentar que já era séria em muitas áreas e territórios da região; estudo foi assinado por FAO, OMS/Opas, Ifad, Unicef e PMA.
Novo estudo indica que mais de um em cada três países de baixa e média renda enfrenta os dois problemas; agência da ONU destaca que dietas de alta qualidade reduzem o risco de subnutrição em todas suas formas.
Informação faz parte de novo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância; dentre os lusófonos, Timor-Leste tem a taxa mais alta de desnutrição crônica; no Brasil, cerca de 6% das crianças com menos de quatro anos são obesas.
Avaliação sobre estado da emergência alimentar revela subida de 3% em um ano; situação é causada por altos níveis de insegurança alimentar, hábitos de alimentação de bebês e crianças pequenas.
Futura colaboração pode ser consolidada em tecnologias inteligentes, maquinaria agrícola e marketing; chefe da agência defende apoio ao continente com a maior prevalência de desnutrição.
Nova avaliação da ONU alerta para uma possível crise de fome após a menor produção de alimentos em 10 anos; déficit alimentar de 1,36 milhões de toneladas se deve a fatores que incluem baixas colheitas e aumento de perdas nas colheitas.
Acnur destaca que movimento da população é um dos maiores de sempre; OIM alerta para impacto da falta de serviços essenciais perto do início da época de ciclones.
Unicef destaca que são 770 mil menores de cinco anos de idade sofrendo de desnutrição aguda, sendo 400 mil severamente desnutridas e correndo risco de morte; conflito e deslocamento da população são principais razões por trás do problema.