País africano, afetado por conflito armado, sofre com redução de verbas de assistência; estima-se que 7,8 milhões de congoleses já tiveram que fugir de suas casas; ameaça de fechamento de serviços de saúde, assistência alimentar e fim de apoio a sobreviventes de violência sexual persiste.
Altos funcionários da ONU alertam para aumento de casos, que tem como alvo principal mulheres e crianças; menores também são vítimas de recrutamento e casamento forçado; país contabiliza 7,8 milhão de deslocados.
Fortes chuvas atingiram província que abrigava mais 50 mil deslocados pela violência no leste do país, desde janeiro; cheias destruíram casas, escolas e terras agrícolas forçando mais de 10 mil novos deslocamentos.
Chefe da Missão da ONU na República Democrática do Congo pede ao Conselho de Segurança que faça o que estiver ao alcance para evitar a situação; violência que matou dezenas ocorre em meio à preparação de saída este ano da operação de paz.
Número de mortos pela violência aumentou no leste; relatório ao Conselho de Direitos Humanos indica alta em casos de violência sexual e intercomunitária e efeitos na crise humanitária histórica; país concentra o maior número de deslocados internos da África.
Em Luanda, chefe das Operações de Paz enfatizou a robustez e o potencial de impulsionar as relações entre as duas partes; Jean Pierre Lacroix vê maior intervenção angolana em operações de paz da região africana.*
Brasileiro Otávio de Miranda Filho comanda mais de 16 mil integrantes da Missão da ONU na República Democrática do Congo, Monusco. A organização atua no país, há cerca de duas décadas, em apoio a ação do governo contra dezenas de grupos armados.
Representante do secretário-geral no país africano pede apoio para pacote humanitário em reunião no Conselho de Segurança; Bintou Keita diz que conflitos armados causam milhares de deslocados; existe ainda preocupação com desconfiança sobre eleições, previstas para o fim do ano.
