Secretário-geral reafirma que qualquer transição deve garantir unidade com a Cisjordânia; plano para Gaza, proposto pelos Estados Unidos, inclui força internacional temporária; ONU destaca aumento da ajuda humanitária.
Secretário-geral das Nações Unidas afirmou que trégua é essencial impedir mais mortes e destruição em massa que uma operação militar contra Cidade de Gaza inevitavelmente causaria.
Secretário-geral da ONU se dirigiu a líderes árabes para reforçar necessidade de preservação do cessar-fogo e do tratamento digno de reféns e prisioneiros; ele apelou por um processo político que impeça qualquer forma de “limpeza étnica” e atenda preocupações legítimas de segurança de Israel.
Jornal da ONU, com Mônica Garyley:
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Agência de Assistência aos Palestinos relata detonações no campo de Jenin, que pioram situação de deslocados; corte de comunicação com autoridades israelenses faz entidade alertar sobre aumento de riscos para civis.
Alto comissário de Direitos Humanos, Volter Turk, diz que Israel tem a responsabilidade de proteger os civis; pelo menos 12 palestinos foram mortos e 40 ficaram feridos em ataques essa semana.
Tor Wennesland informou ao Conselho de Segurança que 6.730 unidades habitacionais foram instaladas ou aprovadas na Cisjordânia entre de 11 de junho e 11 de setembro; demolições e apreensões de propriedades de palestinos também continuaram
António Guterres afirmou que aumento do confronto no sul do enclave está impedindo ainda mais o acesso humanitário; ele também alertou para disparo “indiscriminado” de mísseis pelo Hamas; Unicef afirma que confronto em Rafah aprofundou o sofrimento de milhares de crianças.
Perante os crescentes apelos internacionais para uma suspensão do confronto em Gaza, o Programa Mundial de Alimentos relata importância de garantir estabilidade na assistência para crianças; Escritório de Assuntos Humanitários alerta para demolições e deslocamentos na Cisjordânia.
Relatório do alto comissariado de direitos humanos ressalta que impunidade não pode continuar; documento pede cooperação de ambas as partes com Tribunal Penal Internacional e com Corte Internacional de Justiça; investigações sobre alegadas violações seguem em curso.
