Tempestade tropical deve atravessar a região da Beira, a mesma já castigada pelos ciclones em 2019; agências da ONU juntaram-se às autoridades locais para ajudar na resposta com a população.
Chefe das Nações Unidas no país, Myrta Kaulard, diz à ONU News que existe uma preparação “muito intensiva”; tempestade pode atingir 6 mil escolas e centenas de centros de saúde; representante realça alta vulnerabilidade em relação a recursos.
Pelo menos 19 milhões de crianças correm risco; tempestade é considerada a mais violenta de todos os tempos na Baía de Bengala; agência lembra vulnerabilidade com casos recentes de Covid-19.
Desastre natural aconteceu entre 14 e 15 de março de 2019; 2,5 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária devido aos ciclones, secas e inundações que afetaram o país.
António Guterres fecha visita a Moçambique após interagir com crianças em salas de aula sem teto, mulheres cultivando sem ferramentas e pessoas que não podem ver, ouvir ou falar; sobreviventes relataram episódios de destruição e esperança.
Organização Internacional para as Migrações, OIM, é uma das agências das Nações Unidas que presta ajuda no terreno; falta de abrigo é o maior obstáculo para o regresso de deslocados.
Cerca de 67 mil grávidas vivem em áreas atingidas pelo primeiro dos dois desastres naturais que assolaram o país; Fundo das Nações Unidas para a População está ajudando esta população.
Júlio Parruque destacou a reação do governo da Província; ciclone Kenneth causou a morte de pelo menos trinta e oito pessoas; segundo o PMA, ainda há um risco elevado de inundações e deslizamentos de terra.