Em 2018, todos os casos de feminicídio envolviam mulheres que deixaram seus parceiros; especialistas estão preocupados com uniões de facto que chegam a envolver meninas com 12 anos de idade.
Denúncias contra homens perfazem 17% em 2018; governo angolano apresentou avanços em áreas como apoio às vítimas, proteção de meninas e registos de nascimento no Comité da ONU para Eliminação da Discriminação Mulher.
Cedaw analisa implementação da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres; entidade das Nações Unidas pede informações das autoridades sobre medidas tomadas para lei antidiscriminação.
Órgão destaca que há várias razões que levam cidadãs a buscar asilo em outro país; objetivo do guia é combater discriminação, perseguição e violação de direitos.
Grupo de direitos humanos citou ainda casos de casamento forçado, poligamia e outras práticas justificadas por costumes religiosos e valores inseridos em culturas e tradições patriarcais.
Progressos do país são discutidos na Revisão Periódica Universal no Conselho dos Direitos Humanos; questões colocadas a Luanda incluem atuação das autoridades em manifestações, tratamento de migrantes e acesso à educação.
Delegações de oito países apresentaram seus relatórios ao Comitê Sobre a Eliminação da Discriminação contra a Mulher, Cedaw, que está em sessão em Genebra, na Suíça.
Um dos temas trabalhados foi a violência sexual contra as mulheres na Índia.