Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, diz que deslocamentos por causa de desastres naturais e interrupções de serviços de saúde devido à Covid-19 podem deixar menores vulneráveis ao vírus na América Central e no Caribe.
Fenômeno acontece todos os anos, mas é particularmente intenso em 2020; poeira originária do norte da África pode afetar clima, meio ambiente, saúde, economias, transporte e agricultura.
Mesmo em tempos de fechamento de fronteiras por causa da pandemia, México continua recebendo centenas de solicitações de asilo de pessoas que fogem da violência e de perseguição; informação foi divulgada pela Agência da ONU para Refugiados, Acnur, durante um briefing a jornalistas em Genebra.
Fundos devem garantir resposta até setembro de 2020; agência lembra que vírus tem capacidade de sobrecarregar sistemas de saúde até nos países mais desenvolvidos.
Mercados de trabalho da região atravessam momento de incerteza; taxa de desemprego média regional estimada para 2019 é de 8,1%, praticamente estável frente aos 8% de 2018; nível de desemprego entre os jovens é o mais alto em dez anos; Brasil teve queda na taxa de desemprego.
Cerca de 70 desastres prejudicaram 70 milhões em território brasileiro entre 2000 e 2019; em termos proporcionais, Guiana é o país com maior proporção da população afetada por desastres na América Latina e no Caribe.
Secretário-geral participa em encontro de chefes de Estado da Comunidade Caribenha que acontece na ilha de Santa Lúcia no Caribe; além do ambiente, o chefe da ONU destacou temas como segurança e desenvolvimento econômico.
Para o Brasil, a previsão é de avanço de 1,8% este ano, frente a 2% previstos anteriormente; guerra comercial entre Estados Unidos e China continua sendo um risco; ligeira queda de 5% no nível médio de preços dos produtos básicos é esperada.
Novo estudo indica que América Latina e Caribe apresentam maior queda de espécies de alimentos silvestres; região é seguida pela Ásia e Pacifico e África; Brasil identificou 1.173 espécies da fauna ameaçadas de extinção.
Colômbia é o maior anfitrião com 1,1 milhão de migrantes e refugiados da Venezuela; Brasil é o sexto país que mais recebe estes migrantes; em 2018, houve 74% do total dos pedidos de asilo apresentados por venezuelanos nos últimos cinco anos.