Conselho de Segurança debateu situação no país; Martin Griffiths destacou redução dos combates e libertação de prisioneiros; chefe humanitário disse que setembro foi o mês mais letal para civis, mas situação melhorou em outubro.
Três semanas de manifestações impediram entrega de merenda escolar pelo Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas, PMA; agência da ONU opera a maior rede de distribuição de comida no país.
Maioria das campanhas de vacinação foi suspensa e distribuição de medicamentos foi interrompida; pelo menos 22 programas podem encerrar nos próximos dois meses se não houver financiamento; rações alimentares para 12 milhões de pessoas serão reduzidas e serviços essenciais cortados para milhões de crianças subnutridas.
No total, cerca de 3,2 milhões de menores do país precisam de ajuda humanitária; diretora executiva da agência da ONU diz que as condições continuam a piorar em toda a Venezuela.
Doação de bens será feita na província do Cunene, uma das quatro que enfrentam a emergência da seca; Unicef revela que situação afeta cerca de 491 mil crianças com menos de cinco anos.
Plano de Resposta Humanitária quer apoiar 2,6 milhões de pessoas que têm necessidades mais urgentes; proposta também quer auxiliar esforços de vários parceiros humanitários que atuam no país.
Mais de 3 milhões de pessoas deverão precisar de ajuda humanitária urgente entre outubro e dezembro de 2019; chefe do PMA diz que é preciso aumentar rapidamente esforços “para atender necessidades alimentares urgentes dos mais afetados pela crise econômica e pela seca.”