Investigação dirigida por cientistas da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer, analisou taxas de incidência em pessoas de 0 a 19 anos; até 2000, essa era uma condição muito rara em todo o mundo, mas subida de casos reflete excesso de exames em pacientes assintomáticos.
Novos casos da doença terão subido para 18,1 milhões; cânceres de pulmão, mama e colorretal são os mais comuns; taxas de incidência em países mais avançados são até três vezes maiores do que em países com desenvolvimento baixo ou médio.
Segundo estudo, divulgado nesta quinta-feira, será mais fácil perceber quem deve fazer rastreios regulares; doença é responsável por 20% de todas as mortes causadas por câncer em todo o mundo.
O diretor do Centro de Oncologia Antônio Ermírio de Moraes, do Hospital Beneficência Portuguesa, fala sobre a incidência de câncer no mundo.
Segundo a Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer, os novos casos da doença subiram para 14,1 milhões no ano passado e foram mais de 8 milhões de mortes relacionadas.
Em entrevista à Rádio ONU, de São Paulo, o oncologista Fernando Maluf afirma que o aumento da incidência está ligado à piora na qualidade de vida.
