Cenário tem impacto em áreas como saúde, segurança alimentar e desenvolvimento; novo relatório da ONU destaca estado atual e futuro do clima na região; 2019 foi um dos três anos mais quentes já registrados e tendência deverá continuar; alterações causam deslocamentos e afetam agricultura.
Chefes de Estado de 10 países apoiam mais financiamento ao Fida até 2024; nova injeção de fundos poderia liberar bilhões de dólares e beneficiar sistemas alimentares; Angola participa na série de cartas chamando a atenção para cenário de conflitos, mudanças no clima, pragas e impacto da Covid-19 na região.
Crescimento médio anual de migrantes provenientes de países africanos é de cerca de 7,5%; cidadãos estrangeiros representam apenas 2,1% do total da população da região, segundo estudo que envolveu ONU, União Africana, UA, e parceiros.
Cristina Duarte realça que recursos perdidos com fluxos de financiamento ilícito a partir da região ajudariam rápida recuperação pós-Covid-19; continente registra 3,3% dos casos globais da doença.
Conselheira do secretário-geral da ONU para a África crê em decisões políticas apropriadas para gerir “grande capital humano da região”; grupo populacional corresponde a 65% dos mais de 1 bilhão de habitantes do continente.
O valor equivale a 3,7% do Produto Interno Bruto, PIB, do continente, segundo Relatório 2020 sobre Desenvolvimento Econômico em África; documento revela que conter a fuga de capitais e dos fluxos financeiros ilícitos no continente poderia gerar novos fundos para responder à crise da Covid-19.
Relatório sobre relação da pandemia com insegurança alimentar é publicado às vésperas dos debates da Assembleia Geral; parceiros internacionais e atores relevantes analisaram situação em países que já sofriam com escassez de comida antes da crise.
Agência da ONU pede ação imediata para combater riscos em Botswana, Namíbia, Zâmbia e Zimbabué; países ainda se recuperam da seca de 2019 e lidam com consequências da pandemia de Covid-19; Organização da ONU para Alimentação e Agricultura lançou plano de resposta de emergência.
Avaliação da Comissão Económica para a África examinou efeitos da Covid-19 nas atividades empresariais; previsões apontam para a queda de receitas e aumento de despedimentos nos próximos tempos.
OMS doou mais de 2,1 milhões de kits de testes; agência capacitou mais de 100 mil profissionais de saúde; Cabo Verde, Moçambique e Guiné-Bissau lideram países africanos de língua portuguesa no número de casos confirmados.*