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Boletim recomenda uma análise de recursos de saúde pública nos países de origem e destino

Guia da ONU faz gestão de risco da Covid em viagens aéreas em todo o mundo

Icao
Boletim recomenda uma análise de recursos de saúde pública nos países de origem e destino

Guia da ONU faz gestão de risco da Covid em viagens aéreas em todo o mundo

Saúde

Agência recomenda que seja mantida a conectividade internacional; Icao defende que ao mesmo tempo países adotem medidas prudentes e baseadas em dados comprovados para atenuar risco de transmissão.

Novas recomendações  da Organização Internacional de Aviação Civil, Icao, orientam os países sobre a gestão de riscos e requisitos de viagens aéreas no contexto da pandemia.

No guia, a agência da ONU incentiva a se manter a conectividade, ao mesmo tempo em que se “adotam medidas prudentes e baseadas em evidências para mitigar os riscos contínuos de transmissão” da Covid-19.

Aumentar a conectividade das viagens aéreas

Segundo a Icao, à medida que mais Estados reabrem suas fronteiras aéreas fechadas por causa da Covid-19, é importante aumentar a conectividade das viagens.

A agência da ONU lembra que “as restrições relacionadas à pandemia só devem ser introduzidas e mantidas com base em evidências e gestão do risco previsto nas ameaças, além de seguir recomendações e orientações da Organização Mundial da Saúde, OMS, e da Icao”.

Icao considera importante aumentar a conectividade das viagens
Unsplash/Ismail Mohamed - SoviLe
Icao considera importante aumentar a conectividade das viagens

Nas declarações do secretário-geral da agência especializada no transporte aéreo, Juan Carlos Salazar, “esta abordagem contribui para melhorar as viagens, o turismo, o comércio e as economias.”

O Programa Capsa, ou Acordo Colaborativo para a Prevenção e Gestão de Eventos de Saúde Pública na Aviação Civil, já prevê princípios a serem considerados pelos países antes da introdução dos requisitos de viagens aéreas e medidas de mitigação.

Necessidade de avaliações de risco regulares

Para o presidente do Conselho da Icao, Salvatore Sciacchitano, o boletim realça a  necessidade de avaliações de risco regulares e completas, com base em evidências e indicadores comparáveis.

O guia recomenda uma análise de recursos de saúde pública nos países de origem e destino, garantindo uma boa comunicação e continuidade dos serviços.

Restrições relacionadas à pandemia só devem ser introduzidas e mantidas com base em evidências e gestão do risco previsto nas ameaças, além de seguir recomendações e orientações da Organização Mundial da Saúde, OMS, e da Icao

Sciacchitano enfatiza que todas as prioridades constam das recomendações do Conselho da Icao, que ajudaram o setor na pandemia, e esses princípios permanecem relevantes frente às novas variantes.

Uma das dicas do documento é aumentar a cobertura vacinal para mitigar riscos.

Variantes em circulação em nível global

O boletim menciona as variantes em circulação, em nível global, e sugere como manter as fronteiras abertas e questões sobre tripulações e trabalhadores essenciais.

As diretrizes exploram ainda o que os países devem levar em conta ao decidir implementar e testar estratégias.

O guia analisa a ampla variação geográfica atual das variantes circulantes, os níveis de vacinação e outros patógenos que representam riscos de doença respiratória.

O documento enfatiza o acompanhamento da evolução de casos e números de fatalidades de país a país, as capacidades das autoridades públicas e sistemas de saúde para gerenciar novos surtos, além de sua carga de trabalho regular.

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Foto: Icao
Guia analisa a ampla variação geográfica atual das variantes circulantes