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Moçambique e mais quatro novos membros do Conselho de Segurança têm bandeiras hasteadas

Embaixador Pedro Comissário disse que entrada ao Conselho ocorre com um senso de grande responsabilidade
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Moçambique e mais quatro novos membros do Conselho de Segurança têm bandeiras hasteadas

Assuntos da ONU

País africano quer defender África, antiterrorismo e clima; Japão já entra assumindo residência rotativa do órgão composto por 15 países, cinco com assentos permanentes.

O Conselho de Segurança hasteou as cinco bandeiras dos novos membros rotativos do órgão, que assumiram oficialmente seus assentos para o biênio de 2023-2024: Equador, Japão, Moçambique, Malta e Suíça.

Na cerimônia desta terça-feira, em Nova Iorque, os embaixadores das cinco nações falaram das prioridades para o mandato. Após serem eleitos pela Assembleia Geral, no ano passado, eles se juntam a mais 10 membros, sendo cinco permanentes.

Países de língua portuguesa

A entrada do Japão no órgão coincide com a presidência rotativa do país do Conselho. Moçambique assumirá o leme do órgão responsável pela paz e segurança internacionais em março. Este ano, a presença moçambicana coincide com a de outro país de língua portuguesa: o Brasil.

Novos integrantes do Conselho substituem o grupo formado por Índia, Irlanda, Quênia, México e Noruega
ONU/Loey Felipe

 

No evento, o embaixador de Moçambique junto à ONU, Pedro Comissário, disse que a entrada ao Conselho ocorre com um senso de grande responsabilidade. Ele revelou o compromisso de dedicar energia para a manutenção da paz e segurança em todo o mundo.

Comissário contou que será dada grande importância a situações que constituam sérias ameaças à coexistência pacífica dos Estados no Século 21 com destaque para o que chamou de “progressiva africanização do terrorismo”

Relações amistosas

O representante ressaltou que esse fenômeno deve ser contido e invertido, ao convidar a comunidade internacional a reunir seus esforços nesse sentido.

O embaixador lembrou que o cerne da criação da organização foi “ser um centro para harmonizar as ações das nações” na consecução de objetivos comuns, incluindo a paz e segurança internacionais, a busca de relações amistosas entre as nações e a cooperação internacional.

Para o atual mandato, iniciado em 1º de janeiro, os novos integrantes substituem o grupo formado por Índia, Irlanda, Quênia, México e Noruega, que cessou o mandato em dezembro passado.