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ONU aprova orçamento regular de US$ 3,39 bilhões para 2023

Plano foi anunciado após recomendação da 5ª Comissão da Assembleia Geral
ONU/Cia Pak
Plano foi anunciado após recomendação da 5ª Comissão da Assembleia Geral

ONU aprova orçamento regular de US$ 3,39 bilhões para 2023

Assuntos da ONU

Assembleia Geral adotou plano que amplia ação em áreas como desenvolvimento, direitos humanos e auxílio humanitário; secretário-geral espera maior interação com Estados-membros no novo período.

As Nações Unidas aprovaram  um orçamento de US$ 3.396.308.300 para o funcionamento da organização em 2023.

A quantia foi anunciada nesta sexta-feira pela Assembleia Geral após uma recomendação da 5ª Comissão, especializada em questões administrativas e orçamentárias. No ano passado, o plano adotado totalizou US$ 3,12 bilhões. 

Pandemia

O novo orçamento é o quarto desde a mudança para um ciclo anual, em 2019. A apresentação foi submetida pelo secretário-geral, António Guterres, em outubro passado.  

Na ocasião, o chefe da ONU prometeu um novo ciclo em que os Estados-membros teriam a oportunidade de fornecer uma orientação mais frequente sobre os recursos a ser alocados e alinhar decisões a eventos recentes ou repentinos, como a pandemia.

Novo orçamento regular é o quarto desde  que foi feita uma mudança para um ciclo anual, em 2019
ONU/Manuel Elias
Novo orçamento regular é o quarto desde que foi feita uma mudança para um ciclo anual, em 2019

Para Guterres, essa medida era um grande passo para um planejamento e orçamento mais realista e refletiria um maior foco nos resultados. A previsão é que durante o novo período sejam atribuídos 10.122 postos de trabalho, um aumento líquido de 95.

O orçamento amplia ações na área de desenvolvimento, com reforço de operações da Conferência da ONU Comércio e Desenvolvimento, Unctad, do Programa Regular de Cooperação Técnica e do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, ONU-Habitat.

Princípios fundamentais

Os campos de direitos humanos e das questões humanitárias terão uma expansão para fazer refletir novas propostas da Assembleia Geral  e antecipando uma ação mais abrangente em relação aos princípios fundamentais.

Além de prever mais recursos para o Escritório do Alto Comissariado para Direitos Humanos, a ONU quer garantir a continuação de ações estratégicas como o combate ao racismo e uma representação geográfica mais equitativa do Secretariado das Nações Unidas.