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Chefe de direitos humanos vai à Ucrânia em solidariedade às vítimas da guerra

Chefe de direitos humanos da ONU, Volker Turk, na capital ucraniana, Kyiv, no início de uma visita oficial ao país
Ohchr
Chefe de direitos humanos da ONU, Volker Turk, na capital ucraniana, Kyiv, no início de uma visita oficial ao país

Chefe de direitos humanos vai à Ucrânia em solidariedade às vítimas da guerra

Paz e segurança

Volker Turk iniciou uma visita de quatro dias ao país; neste domingo, ele percorreu a capital ucraniana Kyiv e duas regiões vizinhas, Bucha e Irpin; alto comissário foi acompanhado por funcionários da Missão de Monitoramento de Direitos Humanos das Nações Unidas na Ucrânia.

Neste domingo, o alto comissário de Direitos Humanos da ONU, Volker Turk, chegou à Ucrânia para uma visita oficial de quatro dias a convite do governo. Ele visitou a região de Kyiv, Bucha e Irpen.

Volker Turk foi acompanhado por funcionários da Missão de Monitoramento de Direitos Humanos da ONU na Ucrânia.

Solidariedade

O chefe dos direitos humanos expressou sua solidariedade às vítimas da guerra, especialmente durante os “duros meses de inverno”.

Ele lembrou que a estação agrava a situação para muitas pessoas, já vulneráveis e muitas vezes sem eletricidade e aquecimento.

Volker Turk destacou que o Escritório de Direitos Humanos da ONU tem presença ininterrupta na Ucrânia desde 2014, documentando e monitorando violações, trabalho que foi intensificado desde o início da invasão russa, em fevereiro.

Bucha

Ao lembrar dos acontecimentos de Bucha, ele disse tentar imaginar o que as pessoas da cidade tiveram que aguentar com a chegada de soldados, mortes nas ruas, atiradores de elite tiros, incêndios, massacres e execuções sumárias.

O alto comissário enfatizou que a guerra, assim como assassinatos desse tipo, é completamente inaceitável e sem sentido.

Voker Turk fez um apelo para o fim da violência e o respeito ao direito internacional humanitário e direitos humanos.

Ele deve se reunir com altos funcionários do governo nacional e local e da sociedade civil, bem como representantes de grupos de vítimas, incluindo parentes de civis desaparecidos ou capturados e prisioneiros de guerra.

O alto comissário também vai visitar a cidade de Kharkiv.