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OIT elogia primeiro acordo sobre os direitos de jogadores de futebol BR

Assinatura do primeiro Acordo Global do Trabalho que abrange as condições de trabalho e os direitos dos jogadores profissionais de futebol
© Marcel Crozet
Assinatura do primeiro Acordo Global do Trabalho que abrange as condições de trabalho e os direitos dos jogadores profissionais de futebol

OIT elogia primeiro acordo sobre os direitos de jogadores de futebol

Assuntos da ONU

Documento global reconhece importância do diálogo social para melhorar os direitos e condições de trabalho para profissionais femininas e masculinos.

A Organização Internacional do Trabalho saudou a criação de um acordo de base entre o Fórum das Ligas Mundiais que inclui 1,1 mil clubes de futebol e a Fifpro, que representa mais de 60 mil jogadores profissionais, em todo o mundo.

Segundo a OIT, o Acordo Global do Trabalho prevê uma maior responsabilidade na busca de soluções coletivas sobre os desafios enfrentados pela indústria do futebol.

Este ano de 2022 com a Copa do Mundo de Futebol, no Catar, é considerado chave para a participação de desportistas, fãs e admiradores dos esportes em todos os níveis
Foto: Osce
Este ano de 2022 com a Copa do Mundo de Futebol, no Catar, é considerado chave para a participação de desportistas, fãs e admiradores dos esportes em todos os níveis

Proteção da saúde e segurança dos atletas

O diretor-geral da agência da ONU, Guy Ryder, participou da cerimônia de assinatura do acordo, que abarca ainda 66 uniões de jogadores na África, nas Américas, na Ásia, na Europa e na Oceania.

O Acordo Global do Trabalho acredita que padrões coletivos ajudarão a melhorar as relações no esporte profissional e levar ao seu crescimento. Pelo tratado, será criada uma plataforma para discussão de regras e proteção dos jogadores homens e mulheres.

O documento ainda prevê a proteção da saúde e segurança dos atletas melhorando a representação e inclusão em ligas domésticas, clubes e uniões de jogadores.

Estádio de Wembley, em Londres, no Reino Unido. Outro ponto do acordo é a necessidade de maior representação e consideração das mulheres jogadoras com aspectos como campeonatos domésticos, clubes e atletas
Unsplash/Mitch Rosen
Estádio de Wembley, em Londres, no Reino Unido. Outro ponto do acordo é a necessidade de maior representação e consideração das mulheres jogadoras com aspectos como campeonatos domésticos, clubes e atletas

Racismo e discriminação na internet e fora dela

Um outro ponto é a necessidade de maior representação e consideração das mulheres jogadoras com aspectos como campeonatos domésticos, clubes e atletas.

Guy Ryder afirmou que o futebol tem o poder de inspirar e unir as pessoas de todas as nacionalidades e estratos sociais, independentemente do gênero e etnia. Para ele, jogadoras e jogadores de futebol precisam ter seus direitos no trabalho protegidos sem importar os tipos de contratos que possuem.

A OIT afirma que as negociações devem incluir temas como os padrões trabalhistas, combate à discriminação e ao racismo na internet e fora dela e outras formas de abusos e desrespeitos.