Bachelet elogia Cingapura por descriminalizar sexo consensual entre homens
Em nota, a alta comissária de Direitos Humanos disse que lei só contribuía para estigmatizar os membros das comunidades Lgbtiq+ e as pessoas como um todo.
O Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas elogiou a decisão do primeiro-ministro de Cingapura por repelir uma lei que criminalizava as relações sexuais entre homens no país asiático.
Em nota, Michelle Bachelet saudou a mudança, que segundo ela era uma lei da época colonial que impactava de forma mais abrangente a integrantes da comunidade Lgbtiq+.
Planos do governo e definição de casamento
Segundo Bachelet, todas as pessoas têm direito a mesma proteção, respeito e a poder desfrutar de seus direitos incluindo as pessoas que são membros dessa comunidade.
Reprimir a Seção 377A, como a lei é conhecida em Cingapura, levará a um diálogo construtivo, mais entendimento, aceitação e segurança dos indivíduos Lgbtiq+ no país.
Michelle Bachelet comentou ainda os planos do governo para emendar a constituição e assegurar a definição legal de casamento, que é definida em Cingapura como um ato entre um homem e uma mulher.
Para Bachelet, todos devem ser protegidos pela lei
A alta comissária lembrou que vários mecanismos de direitos humanos da ONU já pediram a todos os países que reconheçam as uniões do mesmo sexo, seja através de casamento ou por outros arranjos como a união estável. A meta é que todos sejam beneficiados e protegidos.
Para Bachelet, é essencial que as leis protejam todos os parceiros consensuais independentemente de suas orientações sexuais, identidade de gênero ou outras características sexuais.