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ONU no Afeganistão condena ataque à mesquita que matou mais de 20 BR

Mesquita de Mazar-e Sharif, no Afeganistão. Unama afirmou que desde a retomada do poder pelo Talibã, a situação da segurança piorou no Afeganistão
Unama / Jawad Jalail
Mesquita de Mazar-e Sharif, no Afeganistão. Unama afirmou que desde a retomada do poder pelo Talibã, a situação da segurança piorou no Afeganistão

ONU no Afeganistão condena ataque à mesquita que matou mais de 20

Paz e segurança

Este é o mais recente de uma série de bombardeios nas últimas semanas; agosto concentra o maior número de casos de óbitos ou ferimentos de civis desde o último ano.

A Missão de Assistência das Nações Unidas, no Afeganistão, Unama, criticou o ataque a uma mesquita em Cabul, capital do país.

Pelo menos 21 pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas incluindo crianças.

Missão de Assistência da ONU no Afeganistão, Unama.
Unama/Fardin Waezi
Missão de Assistência da ONU no Afeganistão, Unama.

Apoio necessário

Em nota, a Unama pediu às autoridades de facto do Afeganistão, Talibã, que tomem medidas concretas para prevenir todas as formas de terrorismo no país.

A Unama disse que os autores do ataque devem ser levados à justiça e que as comunidades vulneráveis precisam receber o apoio necessário.

Nas últimas semanas, uma série de bombardeios mataram ou feriram mais de 250 pessoas no Afeganistão. Este é o mês, desde 2021, com o maior número de casos de óbito ou ferimentos em ofensivas como essa.

A polícia de Cabul informou que o imã da mesquita, Amir Muhammad Kabuli, também morreu no bombardeio.

O último ataque ocorre dias após o assassinato de um clérigo importante que apoiava o Talibã, Rahimullah Haqqani num ataque suicida.

A Unama afirmou que desde a retomada do poder pelo Talibã, há um ano, a situação da segurança piorou no Afeganistão.