Angola destaca que Conferência dos Oceanos é oportunidade para acabar com “triste cenário” BR

Presidente da República, João Lourenço, lembra que os oceanos são fonte de riqueza e importantes para integrar diferentes culturais e trocas comerciais entre nações; ele pede urgência para resolver “triste cenário”.
O presidente de Angola discursou em Lisboa nesta segunda-feira, na abertura da Conferência do Oceanos das Nações Unidas. João Lourenço enalteceu os oceanos pelo papel importante para a “integração das diferentes culturas, religiões e costumes dos povos” e pelas “trocas comerciais entre as nações”.
O chefe de Estado angolano afirmou que o evento de alto nível na capital de Portugal traz uma oportunidade para reverter os danos causados ao ecossistema marinho.
“O triste cenário que hoje constatamos, impele-nos a agir com a máxima urgência por forma a encontrarmos soluções que invertam a atual tendência de poluição dos mares e oceanos e de exploração desregrada dos recursos marinhos.”
João Lourenço explicou ainda que o governo angolano colocou a economia azul no Plano de Desenvolvimento Nacional. O presidente falou ainda sobre medidas para conter a pesca ilegal.
“É em função desta perspetiva, que temos vindo a desenvolver ações no sentido de alargar os limites da nossa Zona Económica Exclusiva, na base do qual poderemos passar a utilizar e proteger os recursos que se encontram em zonas próximas da nossa costa e que têm vindo a ser objeto de dilapidação por parte de frotas pesqueiras estrangeiras não licenciadas.”
Na Conferência dos Oceanos, o presidente João Lourenço destacou ainda que Angola acaba de assinar um contrato com uma empresa alemã para “dar os primeiros passos na produção de hidrogênio verde para exportação a partir de 2024.”
Outra iniciativa de Angola mencionada no discurso do chefe de Estado foi uma campanha para a plantação de 1 milhão de mangais, durante oito meses, em toda a orla costeira do país.
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