Perspectiva Global Reportagens Humanas

Guterres condena “ato vil de racismo violento” em supermercado em Buffalo, EUA BR

António Guterres sublinha que movimento de produtos é um imperativo humanitário
ONU
António Guterres sublinha que movimento de produtos é um imperativo humanitário

Guterres condena “ato vil de racismo violento” em supermercado em Buffalo, EUA

Paz e segurança

Chefe da ONU fez um apelo por mais harmonia um dia depois de 10 pessoas terem sido assassinadas em cidade no estado de Nova Iorque; suspeito de 18 anos transmitiu ao vivo o ataque pela internet e maioria das vítimas era afro-americana. 

O secretário-geral das Nações Unidas condenou o que ele chamou de “ato vil de extremismo violento e racista” ocorrido no sábado em um supermercado na cidade de Buffalo, em Nova Iorque.  

Em nota divulgada pelo seu porta-voz, António Guterres faz um apelo por mais harmonia após 10 pessoas terem sido assassinadas e três terem ficado feridas no ataque racista no mercado Tops.  

Racismo e discriminação 

Marcha contra a discriminação racial na Carolina do Norte, EUA.
Unsplash/Clay Banks
Marcha contra a discriminação racial na Carolina do Norte, EUA.

O suspeito, Payton S. Gendron, é branco, tem 18 anos e segundo agências de notícias, transmitiu ao vivo a ação em uma plataforma na internet. A maioria das vítimas era afro-americana.  

O chefe da ONU também condena “nos termos mais fortes o racismo em todas as formas e discriminação baseada em raça, religião, crenças ou nacionalidades.”  

A nota enviada pelo porta-voz Farhan Haq destaca ainda que Guterres defende o trabalho em conjunto “para a construção de sociedades inclusivas e pacíficas”. 

Justiça  

O secretário-geral enviou condolências aos familiares e entes queridos das vítimas e ressaltou que espera “que a justiça seja feita rapidamente”. 

O autor do ataque foi preso e o incidente é considerado o tiroteio em massa mais fatal ocorrido nos Estados Unidos este ano. Outros massacres racistas que aconteceram no país incluem o assassinato de nove afro-americanos em uma igreja em Charleston, na Carolina do Sul em 2015 e o ataque de 2018 na sinagoga Tree of Life in Pittsburgh, Pensilvânia, onde 11 pessoas foram mortas.