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Bachelet pede à comunidade internacional para colocar pressão nos militares de Mianmar BR

Jovens realizam protesto pró-democrático em Mianmar.
Foto:Unsplash/Pyae Sone Htun
Jovens realizam protesto pró-democrático em Mianmar.

Bachelet pede à comunidade internacional para colocar pressão nos militares de Mianmar

Direitos humanos

Alta comissária da ONU para os Direitos Humanos quer “fim da campanha de violência contra a população” do país asiático; há um ano, militares tomavam o poder; Michelle Bachelet conversou pessoalmente com defensores de direitos humanos que fazem um apelo para não serem abandonados pelo mundo.

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos fez um apelo à comunidade internacional nesta sexta-feira, para que “intensifique a pressão nos militares de Mianmar”. Um ano depois da tomada de poder no país asiático, Michelle Bachelet quer o fim da “campanha de violência contra a população” e “a restauração imediata da ordem civil”.

A alta comissária declarou que o povo de Mianmar está “pagando um alto preço, com vidas e liberdades perdidas”. Apesar disso, muitos continuam defendendo a democracia.

Proteção

Michelle Bachelet chamou a atenção para  a restrição contínua do espaço de discussão ou crítica de políticas
ONU/Antoine Tardy
Michelle Bachelet chamou a atenção para a restrição contínua do espaço de discussão ou crítica de políticas

Nesta semana, Bachelet teve a oportunidade de conversar pessoalmente com defensores de diretos humanos, que segundo ela, são pessoas “determinadas e corajosas que estão fazendo um apelo para que a comunidade internacional não os abandonem”. 

Segundo a alta comissária da ONU, o povo de Mianmar quer medidas eficientes para que seus “direitos sejam garantidos e para que tenham proteção”.

Bachelet faz um forte pedido aos governos, não apenas os da região, e aos empresários, para que “escutem este apelo”. Segundo ela, é “urgente renovar os esforços para restaurar os direitos humanos e a democracia em Mianmar e garantir que os responsáveis pelas frequentes violações de direitos humanos e de abusos sejam responsabilizados”.