Equipe da ONU avalia situação após terremoto que matou 26 pessoas no Afeganistão
Autoridades temem que o sismo de magnitude 5,3 que sacudiu o distrito de Qadis tenha deixado mais vítimas; um segundo tremor de 4,3 graus na escala Richter ocorreu no intervalo de duas horas; comunidade humanitária enviou apoio de emergência.
O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Ocha, avalia nesta terça-feira a resposta das agências após a morte de pelo menos 26 pessoas em terremoto ocorrido no noroeste do Afeganistão.
Uma nota emitida em Genebra confirma o envio de um grupo ao distrito afegão de Qadis na sequência do sismo de magnitude 5,3 na escala Richter. O tremor atingiu a área na tarde de segunda-feira, horário local.
Casas
Dados oficiais apontam ainda que quatro pessoas ficaram feridas e centenas de casas foram danificadas ou destruídas. As fortes chuvas, que caíram antes do terremoto, deixaram as casas feitas de tijolos de barro mais vulneráveis aos danos.
Duas horas após a chegada dos primeiros socorristas, ocorreu um segundo tremor de magnitude 4,9 graus. O Ocha revelou que as pessoas que perderam seus lares estão abrigadas com parentes e outros membros das comunidades.
De acordo com levantamento preliminar são necessários urgentemente alimentos, abrigos, itens não-alimentares além de materiais de aquecimento.
Emergência
A comunidade humanitária enviou apoio de emergência com os especialistas do Ocha. O auxílio inclui refeições quentes, equipes móveis de saúde e pastilhas de purificação de água, além de kits de higiene e água.
Em declarações a agências de notícias, as autoridades afegãs disseram que o número de vítimas pode ser maior. Uma das maiores preocupações é com a localização da província de Badghis, na fronteira com o Turcomenistão. A província montanhosa é uma das regiões mais subdesenvolvidas do Afeganistão